domingo, 13 de maio de 2012

"Chefia, coloca mais 10"

E um novo aumento para os combustíveis é prometido até julho. Promessa essa feita pelos bancos.


O momento para isso é propício devido à queda na inflação alimentícia. O Votorantin estima uma queda inflacionária próximo a 0,40 por cento, no mesmo período do ano passado, queda essa ocasionada principalmente pelos gêneros alimentícios.

Além disso, haverá eleições no próximo semestre. Político nenhum quer ver um aumento de combustível no meio de suas promessas. Assim sendo, um aumento na metade do próximo semestre seria mais complicado de ser aceito, ainda politicamente falando. Todos sabemos que nossos governantes precisam explorar nossa falta de memória para se elegerem.


De qualquer forma, a Petrobrás afirma ser esse o aumento mínimo necessário. A grande quantidade de importação e os poucos subsídios cedidos pelo governo nestas importações está causando prejuízo na área de refino da petrolífera.
A inflação seria o único empecilho para o aumento da gasolina e do díesel. No entanto, como houve queda de preço nos alimentos, um aumento de 10% não causaria aumento significativo do IPCA (índice do IBGE que mede a inflação brasileira).

Neste cenário, as classes mais inferiores, principalmente aqueles que não têm condições de terem um “caidinho”, vão sentir uma melhora, mesmo que pequenina, no bolso, já que essa galera gasta a maior parte do seu salário com o pão de cada dia. Diferente dos que têm carro, ou, pior ainda, precisam do carro para se alimentar.  

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